Edital MCT/CNPQ 14/2008 Universal Processo 470333/2008-1



15 de julho de 2009

Festa de 200 anos de Revolta na Bolívia


Governo e oposição racham festa de 200 anos de revolta na Bolívia
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da Efe, em La Paz, da Folha Online

O governo e a oposição bolivianos se dividiram nesta segunda-feira na comemoração dos 200 anos da revolta da cidade de Sucre, palco da primeira revolta americana contra o colonialismo espanhol, em 25 de maio de 1809.
Em Sucre, o ato de comemoração pelo bicentenário reuniu os principais líderes opositores. O presidente, Evo Morales, foi fazer seu discurso sobre o bicentenário na cidade de Villar, a 203 km de Sucre. Os opositores acusaram Morales de provocar uma "divisão" no país ao convocar um ato paralelo.

O presidente Evo Morales faz o discurso durante festa em Villar

Em discurso transmitido pela imprensa estatal, Morales, que é o primeiro indígena a chegar à Presidência da Bolívia, destacou a importância de líderes indígenas nas lutas pioneiras contra a metrópole, ocorridas inclusive antes da insurreição de 1809 em Sucre, e disse que os povos da América Latina que foram "oprimidos politicamente" continuam a sua luta pela democracia para conseguir uma "segunda libertação" de inimigos internos e externos.
"O povo que esquece a sua luta e sua história é um povo que não tem consciência sobre seu destino", afirmou o boliviano.
O governo justificou a escolha de Villar pelo fato de que a sede do quartel de Juana Azurduy, uma heroína da guerra de independência boliviana, ficava naquele local.
Em Sucre, o ex-presidente Jorge Quiroga (2001-2002), que é líder de Poder Democrático e Social (Podemos), principal aliança opositora do país, lamentou que Morales tenha "insistido em distorcer e manipular a história, dividir os bolivianos, ofender Sucre e manchar a pátria". Para ele, a ausência de Morales foi "parte de uma campanha sistemática de sabotagem".

David Mercado/Reuters
Folha Online

Morales monta a cavalo para lembrar revolta contra colonização espanhola

Seg, 13 Jul, 12h06

La Paz, 13 jul (EFE).- O presidente da Bolívia, Evo Morales, liderou hoje um desfile com 240 cavaleiros do Exército em comemoração aos 200 anos do levante da cidade de La Paz contra a colonização espanhola.
Por alguns minutos, Morales e o vice-presidente Álvaro García Linera, montados a cavalo, se puseram à frente dos cavaleiros, que partiram da localidade de Patacamaya em direção à capital.
O chefe de Estado, que ainda hoje viaja para o Uruguai em visita oficial, destacou a iniciativa dos cavaleiros, que chegarão a La Paz na próxima quinta-feira, quando a revolta da cidade contra a Coroa espanhola completa 200 anos.
Morales também disse que, durante esta semana, a capital boliviana será visitada por alguns presidentes e representantes tantos das Forças Armadas dos países "libertados por Simón Bolívar" como de organizações sociais e indígenas de nações do continente.
O presidente equatoriano, Rafael Correa, foi o primeiro a confirmar sua participação nas comemorações em La Paz. A visita dele será uma reciprocidade à que Morales fez ao Equador em maio.
Segundo Morales, amanhã começarão a chegar a La Paz indígenas de países como Colômbia, Peru, Equador e Guatemala.
As celebrações acontecerão na quarta e na quinta-feira, dias de feriado em La Paz. EFE.

http://br.noticias.yahoo.com/s/13072009/40/mundo-morales-monta-cavalo-lembrar-revolta.html

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