Edital MCT/CNPQ 14/2008 Universal Processo 470333/2008-1



18 de agosto de 2010

PROJETO DE CRIAÇÃO DO OBSERVATÓRIO DAS POLÍTICAS DOS PATRIMÔNIOS CULTURAIS

GRUPO DE TRABALHO PATRIMÔNIOS & MUSEUS DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA

OBSERVATÓRIO DAS POLÍTICAS DOS PATRIMÔNIOS CULTURAIS

Apresentação


A proposta de criação do Observatório das Políticas dos Patrimônios Culturais nasce da inquietação de um grupo de antropólogos ligados a Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e vinculados ao Grupo de Trabalho do Patrimônios Culturais & Museus (GTPCM/ABA). Esse Grupo de Trabalho, criado em 2003, reúne antropólogos que realizam pesquisas sobre o tema do patrimônio cultural desde a década de 1990. Desse modo, considerando as etapas pelas quais passaram os estudos sobre o patrimônio cultural, avaliou-se que o momento em que se encontra em ebulição o espaço social do patrimônio e da memória em nossa sociedade, e a partir do incremento dos investimentos do governo e do estado no campo da cultura, avaliou-se que é necessário que estes estudos e pesquisas galgassem um novo patamar e pudessem responder as demandas da sociedade atual, referente às questões do patrimônio cultural e da memória social.
Assim, compreendemos que a reunião das pesquisas e estudos que já caminham para duas décadas de fecundos resultados – com diversos seminários, simpósios, mesas, oficinas, cursos, especializações, mestrados e doutorados – nos oferecem condições excelentes para a criação de uma instância mais efetiva e construtiva de elaboração e esboço de projetos e pesquisas de longo prazo. O acervo de material bibliográfico e acadêmico produzido nos últimos anos sobre a questão do patrimônio cultural e da memória social, nos dá condições formidáveis de articulação e inauguração de um novo estágio de reflexão e produção científica nessa área do conhecimento.
O projeto de criação do OPPC amadureceu mais recentemente a partir da consolidação de ações e intervenções políticas e governamentais na área do patrimônio cultural, sem precedentes na história da sociedade brasileira. Com a realização de eventos comemorativos históricos e esportivos de grande envergadura, como por exemplo, “Brasil 500 anos”, “Família Real 1808-2008”, “Panamericano-Rio/2007”, observamos a necessidade de oferecer a sociedade instrumentos de avaliação e reflexão sobre os impactos dessas intervenções paisagísticas e sociais, invocando investimentos de larga monta e a criação de equipamentos sociais e urbanos, exigindo procedimentos sofisticados em engenharia social e humana. Todos esses índices foram acumulando um grande déficit de investigação e abordagem dos impactos desses empreendimentos na sociedade. A notícia de que se realizarão outros dois mega-eventos mundiais em nosso país – Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016 – consideramos que chegou o momento da articulação efetiva entre a pesquisa sobre os acervos e bens culturais e a avaliação dos impactos dos grandes empreendimentos sobre estes mesmos acervos e bens. Contudo, nosso trabalho será direcionado prioritariamente para os impactos que estes eventos infringirão nos patrimônios culturais e ambientais, assim como aos lugares de memória da população brasileira, especialmente nas cidades em que se realizarão os eventos, e nas localidades que estarão satélites ou de outra forma vinculadas aos pacotes turísticos, oferecidos ao imenso contingente de turistas que vão visitar o país, na ocasião de realização destes dois mega-eventos.
Portanto, a proposta de criação do OPPC vem corresponder às expectativas da sociedade e da academia, no sentido de elaborar uma perspectiva mais crítica, para além de nossas inquietações subjetivas, propondo trabalhos de crivo científico e investigativo sobre os processos sociais que vão, e já estão, sendo promovidos nas comunidades a serem afetadas. O OPPC pretende corresponder as estas expectativas e servir de instrumento de avaliação para o aprimoramento das ações governamentais e estatais, garantindo à sociedade meios para que estas intervenções previstas, venham a produzir benefícios e não estimular a intensificação da erosão cultural e ambiental, que todos tememos. O OPPC pretende dessa maneira, oferecer instrumentos teóricos e metodológicos para que a sociedade possa exigir que estes empreendimentos econômicos respeitem os direitos culturais e a cidadania cultural brasileira, evitando que os interesses capitalísticos predatórios das empresas nacionais e internacionais, da área do turismo e da hotelaria, venham a causar danos irreversíveis a continuidade temporal e geracional dos patrimônios culturais e ambientais do país e do continente sul-americano.
Justificativa
O OPPC, como já foi apontado acima, tem na realização dos mega-eventos indicados, a prioridade temporal e cronológica de atuação e efetivação. Destaca-se certa urgência ou emergência cultural e ambiental se difunde e se percebe na sociedade, temendo-se que estes eventos promovam a intensificação da erosão da cultura e da natureza em nosso país. Desse modo, justificamos a criação do OPPC, nesse momento, tomando como foco prioritário a realização da Copa do Mundo de 2014, já que este evento envolverá a participação e vinculação do país inteiro, com a integração de diversos sistemas bioculturais do país. A Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, receberá assim, os resultados dessa atuação, tornando-se outro campo de investigação prioritário, na seqüência cronológica dos eventos – que em muitos aspectos estão interconectados.
Assim, cabe um breve histórico do processo de escolha e das decisões já tomadas para Copa do Mundo, competição mundial de futebol que acontecerá no Brasil em 2014. Como é sabido, em 1950, o Brasil sediou a Copa do Mundo, a primeira realizada após o fim da II Guerra Mundial. Em 2014, finalmente, voltará a ser realizada um Copa do Mundo de Futebol na América do Sul, após 36 anos, já que a Argentina sediou o evento em 1978.
No dia 3 de Junho de 2003, a Confederação Sul-americana de Futebol (CONMEBOL) havia anunciado que Argentina, Brasil e Colômbia se candidataram à sede do evento. Em 17 de março de 2006, as confederações da CONMEBOL votaram de forma unânime pela adoção do Brasil como seu único candidato. O presidente da FIFA, Joseph Blatter, disse em 4 de Julho de 2006 que, nesse caso, a Copa do Mundo de 2014 provavelmente seria sediada no país. No dia 28 de Setembro do mesmo ano, ele se encontrou com o Presidente Lula e disse que queria que o país provasse sua capacidade antes de tomar uma decisão. O dia 7 de fevereiro de 2007 seria a data final para as inscrições, porém a FIFA antecipou o prazo, tendo este acabado em 18 de dezembro de 2007. No dia 30 de Outubro de 2007 a FIFA ratificou o Brasil como país-sede da Copa do Mundo de 2014. A escolha das cidades-sede ficou para o fim de 2008, mas acabou acontecendo em 31 de maio de 2009, nas Bahamas. Dezoito cidades candidataram-se para sediar as partidas da Copa, porém Maceió desistiu, restando dezessete cidades, todas capitais de estados. A FIFA limita o número de cidades-sedes entre oito e dez, entretanto, dada a dimensão continental do país sede, a organização cedeu aos pedidos da CBF e concedeu permissão para que se utilizem 12 sedes no mundial. Após sucessivos adiamentos, finalmente no dia 31 de maio de 2009 foram anunciadas as sedes oficiais da Copa. A lista eliminou as candidaturas de Belém, Campo Grande, Florianópolis, Goiânia e Rio Branco. Dentre as 12 cidades escolhidas, 4 a 6 delas deverão receber também a Copa das Confederações 2013, "evento teste" para a Copa. Umas das sedes, o Recife, organizará os jogos em outra cidade da Região Metropolitana, São Lourenço da Mata.
Cidades Sedes da Copa do Mundo no Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

Considerando os aspectos enfatizados, o OPPC terá por finalidades:

• Estimular e incrementar os estudos e pesquisas sobre os impactos das ações e intervenções públicas e privadas no espaço social do patrimônio cultural brasileiro;
• Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento das ciências e das tecnologias sobre a conservação, preservação e promoção do patrimônio cultural e da memória social no Brasil;
• Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônios regionais, nacional e da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de eventos e da publicação ou de outras formas de comunicação e difusão;
• Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração de pesquisadores e estudiosos sobre o tema geral e das linhas de pesquisa e de investigação do OPPC;
• Estimular o conhecimento sobre as realidades sócio-culturais vinculadas a problemática da produção e transmissão do saber acerca do espaço social do patrimônio e da memória;
• Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas no OPPC;
• Ampliar o espaço de interlocução GT Permanente do Patrimônios Culturais & Museus da ABA com a sociedade, particularmente nos campos da educação e cultura, turismo e urbanismo, desenvolvimento e infra-estrutura, dirigindo suas funções acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão para o atendimento às demandas sociais atuais;
• Implementar políticas acadêmicas de integração do ensino, da pesquisa e da extensão através de programas que envolvam, de forma indissociável, a produção e a difusão do conhecimento à formação de novos pesquisadores sobre o tema geral e das linhas de pesquisa;
• Ampliar e diversificar as atividades de transmissão dos conhecimentos produzidos no OPPC, em níveis de graduação e de pós-graduação presenciais, e também com a oferta de cursos à distância;
• Fortalecer a pesquisa sobre o patrimônio cultural e a memória social pelo incentivo ao desenvolvimento de programas inovadores, o intercâmbio com instituições nacionais e internacionais, a crescente qualificação de pesquisadores e grupos de pesquisa, bem como a divulgação do conhecimento produzido;
• Fomentar a realização de atividades culturais, artísticas e de lazer, relacionadas as finalidades do OPPC.

Considerando todos esses pontos que fundamentam as finalidades do Laboratório e Observatório, nosso objetivo é colocar em cena as diferentes perspectivas e visões sobre a gestão do passado na sociedade atual, quais os fatores, os agentes, os ambientes, as estruturas e equipamentos disponíveis para tal empreitada: qual o futuro do passado? Parafraseando Karatani, citado por Slavoj Zizek (1), propomos aqui colocar as diversas visões sobre as políticas do patrimônio cultural em ‘paralaxe’, isto é, em perspectiva, para poder debater e compreender suas atuais metamorfoses e cristalizações. Nas palavras de Karatani: é ver as coisas “nem de seu próprio ponto de vista, nem do ponto de vista dos outros, mas encarar a realidade que é exposta por meio da diferença (paralaxe)”.

Objetivos


Objetivo Geral

• Produzir condições necessárias e suficientes de investigação e pesquisa em patrimônio cultural e memória social que produza conhecimento científico sobre as mais diversas áreas vinculadas ao tema geral, em especial sobre os impactos das ações e intervenções estatais, governamentais e privadas no espaço social do patrimônio e da memória em nossa sociedade.
Objetivos Específicos

• Organizar e promover eventos científicos, internos e externos ao OPPC e em cooperação com outras instituições.
• Sistematizar e disponibilizar para a comunidade informações e produções relativas ao campo (publicações, eventos, notícias, etc.) através de um sítio eletrônico (?).
• Desenvolver estudos direcionados à produção de conhecimentos e à transmissão dos saberes relacionados as finalidades do OPPC;
• Difundir o conhecimento produzido pelo OPPC;
• Proporcionar condições adequadas para o desenvolvimento de práticas e serviços no patrimônio cultural e da memória social.
Participantes:

Pesquisadores e profissionais de Antropologia e Sociologia, assim como de outras as áreas de Ciências Humanas, Sociais e Outras, que tenham em seus currículos um perfil para a pesquisa com o aporte em patrimônio e memória.

Concepção do OPPC:

Articular um grupo de pesquisadores e profissionais que procedam a uma investigação e pesquisa sobre os mais diversos problemas estruturais pelos quais a sociedade em função das ações e intervenções públicas e privadas no espaço social do patrimônio e da memória. A Antropologia participa como núcleo teórico fundamental em auxílio conjugado com outros aportes teóricos. Contribuir à investigação científica, discernir o campo epistemológico de seu arcabouço teórico, técnico e metodológico, viabilizando a aplicação técnica, a pesquisa e a investigação antropológica em prol da circulação, transmissão e produção de conhecimento.
Transdisciplinaridade

O Laboratório apresentará um funcionamento em grupos específicos por pesquisa e tema investigado, mas requer reuniões mensais/anual com membros de todos os grupos, pois trabalha numa perspectiva em que a problemática escolhida é transversal e por isso congrega diferentes profissionais, sendo que todos eles, de uma forma ou de outra, utilizam o aporte teórico da Antropologia.
Além dos grupos de pesquisa, o OPPC vai oferecer cursos de extensão, seminários, cursos de atualização e aperfeiçoamento, bem como uma especialização em na área do patrimônio cultural e memória social. Reuniões e congressos científicos também fazem parte de seu funcionamento.
Divulgação da pesquisa e da produção do conhecimento científico é uma meta a ser alcançada por meio de uma Revista Eletrônica.
Bibliografia

Livros

ABREU, Regina. Quando o campo é o patrimônio: notas sobre a participação de antropólogos nas questões do patrimônio. SOCIEDADE E CULTURA, V. 8, N. 2, JUL./DEZ. 2005, P. 37-52.

BETTI, Mauro. Violência em campo: dinheiro, mídia e transgressão às regras no futebol espetáculo. Ijuí: UNIJUI, 1997.

BOYLE, Raymond. Sports Journalism: Context and Issues. Paperback, 2006

BOYLE, Raymond & HAYNES, Richard. Football in the New Media Age. Paperback, 2004.

___. Power Play: Sport, the Media and Popular Culture. Paperback, 2009

COLVICH, Ivan. Politics of Identity in Serbia. Hardcover, 2002.

COLVICH, Ivan & HAWKESWORTH, Celia. The Politics of Symbol in Serbia. Paperback, 2002

CORRÊA, Alexandre Fernandes. Patrimônios Bioculturais: ensaios de antropologia das memórias sociais e do patrimônio cultural. São Luís: EDUFMA/Núcleo de Humanidades, 2008.

ELIAS, Norbert; DUNNING, Eric. A busca da excitação. (Trad. M. M. A. Silva). Lisboa: DIFEL, 1992.

FOER, Franflin. Como o futebol explica o mundo: um olhar inesperado sobre a globalização. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.

LERNER, Júlio (ed.). A violência no esporte. São Paulo: Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania. São Paulo: Imesp, 1996.

MARQUES, José Carlos; CAMARGO, Vera Regina Toledo: CARVALHO, Sérgio. Comunicação e Esporte: Tendências. Santa Maria: Pallotti, 2005.

MURPHY, Patrick; WILLIAMS, John; DUNNING, Eric. O futebol no banco dos réus: violência dos espectadores num desporto em mudança. (Trad. Raul Sousa Machado). Oeiras/Portugal: Celta Editora, 1994.

PIMENTA, Carlos Alberto Máximo. Torcidas organizadas de futebol: violência e auto-afirmação, aspectos da construção das novas relações sociais. Taubaté: Vogal, 1997.

RODRIGUES FILHO, M. O negro no futebol brasileiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964.

REIS, Heloisa Helena Baldy dos Reis. Futebol e Violência. Campinas: Armazém do Ipê, 2006.

REIS, Heloisa Helena Baldy dos Reis; ESCHER, Thiago de Aragão. Futebol e Sociedade. Campinas: Líber Livro, 2006.

TOLEDO, Luiz Henrique de. & COSTA, Carlos Eduardo. (Orgs.). Visão de Jogo: antropologia das práticas esportivas. São Paulo: Terceiro Nome. 2009.

Capitulos de livros

DAMATTA, Roberto. As raízes da violência no Brasil: reflexões de um antropólogo social. In: PINHEIRO, P. S. (org.) Violência Brasileira, São Paulo: Brasiliense, 1982. p. 14-28.

PIMENTA, Carlos Alberto Máximo. Brutalidade uniformizada no Brasil. In: PINSKY, Jaime (org.) Faces do Fanatismo. Taubaté: Contexto, 2004, p. 262-281.

BETTI, Mauro; PIRES, Giovani De Lorenzi. Mídia. In: Dicionário Crítico de Educação Física, Fernando Jaime González; Paulo Evaldo Fensterseifer (Orgs.). Ijuí: Unijuí, 2005, p. 282-288.
Artigos em revistas

BETTI, Mauro. A televisão e a guerra do Pacaembu; povão versus cidadãos. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Florianópolis, v. 17, n. 3, p. 220-225, 1996.

MURAD, Mauricio. Futebol e violência no Brasil. Pesquisa de Campo/Revista do Núcleo de Sociologia do Futebol, Rio de Janeiro, UERJ, Sr-3, n. 3-4, p.89-103, 1996.

TOLEDO, Luiz Henrique de. Transgressão e violência entre torcedores de futebol. Revista da USP - Dossiê futebol. São Paulo, USP, n. 22, jun-ago, p.92-101, 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR. Na Internet:

CONSTRUCTING THE TREAD IN A SPORTS CONTEXT: BRITISH PRESS DISCOURSE ON FOOTBALL HOOLIGANISM – Marco Impiglia, Universidade de Paris XI http://www.cafyd.com/HistDeporte/htm/pdf/4-18.pdf

FUTBOLOGÍAS – FÚTBOL, IDENTIDAD Y VIOLENCIA EN AMERICA LATINA – Pablo Alabarces (org.), Universidade de Buenos Aires
http://www.clacso.org/wwwclacso/espanol/html/libros/deporte/futbol.html

EDUCAÇÃO FÍSICA, CULTURA E SOCIEDADE – Mauro Betti, Unesp
http://www2.prudente.unesp.br/pefes/mauro_betti_artigo.pdf#search=
FUTEBOL, LINGUAGEM E MÍDIA: METÁFORAS DA DISCRIMINAÇÃO NO FUTEBOL BRASILEIRO - Carlos Alberto Figueiredo da Silva & Sebastião Josué Votre
http://www.geocities.com/aotil/futebol.html

LA RELACIÓN ENTRE FÚTBOL, VIOLENCIA Y SOCIEDAD: UM ANÁLISIS HISTÓRICO A PARTIR DE LA TEORIA DEL PROCESO CIVILIZADOR – Heloisa Helena Baldy dos Reis, Unicamp
http://www.cafyd.com/HistDeporte/htm/pdf/4-15.pdf

LA VIOLENCIA ENTRE HINCHAS DE FÚTBOL: LEGISLACIÓN Y MEDIDAS PREVENTIVAS EN ESPAÑA Y BRASIL – Heloisa Helena Baldy dos Reis, Miguel Cardenal Carro
http://www.cafyd.com/HistDeporte/htm/pdf/2

OS ESPECTADORES DE FUTEBOL E A PROBLEMÁTICA DA VIOLÊNCIA RELACIONADA À ORGANIZAÇÃO DO ESPETÁCULO FUTEBOLÍSTICO – Heloisa Helena Baldy dos Reis, Unicamp
http://www.usp.br/eef/rpef/v17n22003/v17n2p85.pdf

PELIGRO DE GOL: ESTUDIOS SOBRE DEPORTE E SOCIEDADE EN AMERICA LATINA – Pablo Alabarces (org.), Universidade de Buenos Aires
http://www.clacso.org/wwwclacso/espanol/html/libros/deporte/lgol.html

RACISMO PARA DENTRO E PARA FORA: O CASO GRAFITE-DESABATO - Carlos Alberto Figueiredo da Silva, Centro Universitário Augusto Motta
http://www.efdeportes.com/efd84/racismo.htm

TENSIONES Y VIOLENCIA EN LA DEFINICIÓN DEL CAMPO DEPORTIVO EN LA CIUDAD DE RÍO DE JANEIRO DEL SIGLO XIX. – Victor Andrade de Melo, UFRJ
http://www.cafyd.com/HistDeporte/htm/pdf/4-3.pdf

UMA BREVE HISTÓRIA SOCIAL DO ESPORTE NO RIO DE JANEIRO - Ricardo Pinto dos Santos, UFRJ
http://www.cafyd.com/HistDeporte/htm/pdf/4-14.pdf

VIOLÊNCIA ENTRE TORCIDAS ORGANIZADAS DE FUTEBOL - Carlos Alberto Máximo Pimenta, Unitau;

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-88392000000200015&script=sci_arttext